Difusionismo


Nos últimos anos do século XIX e nas duas primeiras décadas do século XX, os estudos antropológicos foram influenciados por uma tendência oposta ao evolucionismo: o difusionismo cultural. Os autores difusionistas estabeleceram a premissa de que as diferenças observáveis entre sociedades distintas são irredutíveis a simples defasagens numa mesma trilha cultural, paralela e independente. A mudança e o progresso culturais se deviam, isto sim, ao fato de algumas sociedades se apropriarem de elementos de outras, aperfeiçoando-se dessa maneira. As semelhanças entre culturas diversas deviam ser explicadas não por terem atravessado etapas semelhantes de desenvolvimento, como garantiam os evolucionistas, mas sim porque, na história das sociedades, estava presente um fenômeno de difusão de traços culturais de umas para outras. Esses traços culturais teriam nascido em lugares e momentos históricos distanciados entre si, mas teriam tido uma progressiva difusão, a partir do lugar de origem, até chegarem a seu estado atual.

Em geral, o pensamento difusionista dá como certo que a novidade cultural é extremamente rara, sendo muito mais freqüente a relíquia cultural. O enfoque histórico, portanto, persiste entre os difusionistas.

Veja também:
Antropologia Física
Antropologia na Atualidade
Culturalismo
Estruturalismo
Funcionalismo
Outras Escolas Antropológicas
Métodos da Antropologia Cultural
Teorias Hiperdifusionistas

     
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