Ramos da Educação No começo do século XX, o poeta e pensador indiano Rabindranath Tagore concebeu um amplo e flexível sistema de educação. Nele, a atividade artística era encarada como fator indispensável ao desenvolvimento harmônico de todos os aspectos da personalidade da criança. Teve também grande importância no século XX o movimento cultural da educação pela arte, cuja meta era integrar o processo criador nas escolas de todos os níveis, tomando como ponto de vista programático a valorização da arte no processo educacional. Entre os expoentes da educação pela arte incluíram-se Herbert Read, Arno Stern, Pierre Duquet e, no Brasil, o pintor e educador Augusto Rodrigues. Este último fundou a Escolinha de Arte do Brasil em 1948, pioneira no campo da educação artística. O trabalho ali realizado com crianças foi fundamental para dar uma visão da importância da arte na formação do indivíduo. Educação cívica No planejamento curricular, a educação cívica passou a ser uma disciplina obrigatória. Como o conjunto de meios empregados para levar o educando a tomar consciência de seus direitos e deveres como cidadão, a educação cívica apóia-se nas tradições nacionais e tem como finalidade preparar as gerações para o exercício da atividade cívica, fundada nos princípios de obediência à lei. Correlaciona-se intimamente com a educação moral, na medida em que, como esta, se conceitua em termos de valorização do outro. A formação da consciência cívica poderá fluir das atividades escolares e extra-escolares e em toda e qualquer programação que se pretenda oferecer à comunidade, enfatizando-se uma convivência baseada na ordem social, na liberdade e na justiça, e fomentando-se sentimentos de solidariedade e responsabilidade social. Educação física Como parte da educação integral, a educação física é praticada nas escolas de quase todos os países. Consiste no treinamento, através de exercícios metódicos (ginástica, recreação, desportos), voltado para o desenvolvimento da capacidade e saúde físicas, para o equilíbrio da personalidade. Educação de adultos As formas de aprendizado a que recorrem as pessoas na idade madura variam muito, desde o estudo individual até cursos organizados por pedagogos com especialização nessa área de educação, e ministrados por professores especialmente treinados. Formam-se grupos de estudos e realizam-se seminários, laboratórios, cursos por rádio e televisão etc. Também variam muito os objetivos, que vão da alfabetização ao aperfeiçoamento pessoal sem finalidade prática e declarada. A UNESCO organiza, desde a década de 1940, campanhas de alfabetização e de extensão cultural destinadas aos adultos. No Reino Unido, desenvolveu-se uma experiência sem paralelo no campo da educação de adultos: a Universidade Aberta, que oferece cursos em muitas áreas e praticamente em todos os níveis. São elaborados por equipes compostas de especialistas de cada área e produtores de rádio e televisão da rede BBC, que põe os programas no ar. Os alunos os acompanham em casa, mas têm a sua disposição monitores que orientam pessoalmente seus estudos em encontros de trabalho na sede da universidade e em outros locais. Educação especial O aparecimento da pedagogia psicanalítica, dentre as teorias pedagógicas, foi fundamental para a educação dos excepcionais. Em particular, Carl Gustav Jung procurou demonstrar que somente através de uma tipologia pode o ensino realizar seus objetivos. Esse e outros descobrimentos psicológicos permitiram criar a pedagogia dos anormais, compreendendo os anormais físicos e psíquicos. Para os anormais físicos criaram-se estabelecimentos de reeducação e readaptação profissional, e, para os psíquicos, estabelecimentos especiais onde são utilizados diversos métodos de psicoterapia. Nos países da Europa e nos Estados Unidos existem diversas instituições especializadas na educação de crianças excepcionais. A educação especial, voltada para os excepcionais, não é freqüente, porém, nos países subdesenvolvidos. Ensino religioso. O parágrafo único do artigo 7 da Lei 5.692 estabelece que o ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de primeiro e segundo graus. Veja também:
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