Maurice Merleau-Ponty
(1908 - 1961)

Tomando a percepção como base do conhecimento, o filósofo francês Merleau-Ponty realizou uma das mais expressivas contribuições ao método fenomenológico.

Maurice Merleau-Ponty nasceu em 14 de março de 1908, em Rochefort-sur-Mer, departamento de Charente-Maritime, na França. Estudou na École Normal Supérieure, de Paris, e em 1931 formou-se em filosofia. Tomou parte da segunda guerra mundial, como oficial do Exército. Nomeado em 1945 professor de filosofia da Universidade de Lyon, quatro anos depois a Sorbonne, de Paris, convidou-o a assumir uma de suas cátedras de filosofia. Em 1952 passou a lecionar no Collège de France. De 1945 a 1952, colaborou com Jean-Paul Sartre na célebre revista Les Temps Modernes.

Em 1942, Merleau-Ponty publicou La Structure du comportement (A estrutura do comportamento) e, três anos depois, Phénoménologie de la perception (Fenomenologia da percepção). Desenvolveu, nessas obras, a tese segundo a qual o organismo humano deve ser considerado como um todo, para se descobrir o que decorre de cada conjunto de estímulos. Seu método, para isso, é essencialmente fenomenológico e pressupõe que a percepção é a fonte maior de todo o conhecimento. Por esse motivo, o estudo da percepção deve ter prioridade sobre o das ciências convencionais.

Também preocupado com política, Merleau-Ponty escreveu ensaios de orientação marxista sob o título de Humanisme et terreur (1947; Humanismo e terror), em que justifica o comunismo stalinista, mas Les Aventures de la dialectique (1955; As aventuras da dialética), representou uma mudança de posição sobre a questão. Merleau-Ponty morreu em Paris em 4 de maio de 1961.

     
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