Ressurgimento da Metafísica


A mais recente doutrina surgida no Ocidente sobre Deus inspira-se em concepções muito antigas de origem hindu. O avanço do estudo das religiões comparadas e do simbolismo religioso e esotérico de todas as civilizações permitiu o surgimento de uma nova escola metafísica e teológica, que alguns chamam tradicionalista (designação que não agrada a seus próprios membros). Os representantes mais destacados dessa corrente são René Guénon, Ananda K. Coomaraswamy, Frithjof Schuon, Titus Burckhardt, Seyyed Hossein Nasr, Martin Lings e Leo Schaya.

A variedade de suas origens nacionais e religiosas é significativa: eles procuram expor a unidade da doutrina metafísica que se oculta por trás da multiplicidade de símbolos das várias religiões e tradições espirituais, do hinduísmo ao Islã, do taoísmo à religião dos índios sioux, e identificam a idéia de Deus com a Possibilidade Universal, que, como fundamento do conceito de probabilidade, é indispensável mesmo a uma explicação científica da realidade. Com base nisso, rejeitam categoricamente tanto as limitações criadas pelo empirismo quanto a teologia "sentimental" e antropológica, condenando-as, e também à psicanálise e ao nietzscheísmo, como meras expressões da crise psicológica de uma civilização que perdeu o senso da unidade do real.

Veja também:
Argumento Ontológico
Morte de Deus
Teologia como Antropologia
Tradição Científico-Tecnológica
Tradição Hebraica

     
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