Origem Outra questão a se responder é: como seria primitivamente a linguagem? Um conjunto articulado de gritos e interjeições? Mas como poderiam as interjeições, que aproximam o homem da animalidade, passar de expressões de sentimentos a sinais ideológicos objetivos, a serviço do pensamento? Tem a linguagem origem na onomatopéia? Nesse caso o homem primitivo seria mais fino em sua capacidade auditiva do que o civilizado, que a refinou na música e na poesia? Pode-se, aliás, observar que as línguas modernas mais cultas são muito mais onomatopéicas do que as velhas, mesmo as mais elaboradas. É o caso do inglês, cuja capacidade imitativa é inexcedível. Trovão, trueno, tonnerre, troun, tuono são em português, castelhano, francês, provençal e italiano muito mais onomatopéicos do que o latim tonus. Veja também:
|
|